domingo, 9 de fevereiro de 2014

Conhecendo o autor.

Oi pessoas internéticas, como vão?
Meu nome é Pedro, tenho 13 anos.
Curto muito escrever, mais do que ler. Leio pouco, o primeiro (e único) livro que li foi ''A culpa é das estrelas'', que super recomendo! É o único livro que li, pois minha praia mesmo é HQ (Histórias em Quadrinhos)
As HQs que eu leio:
  • Al-New X-Men;
  • Viúva Negra
Mas começarei a ler outras (Fabulosos X-Men, Fabulosa X-Force). Super recomendo também.
 Esse blog vai ser para a minha fanfic, que tem o mesmo nome dessa bagaça aqui.
Cada semana postarei (ou melhor, tentarei postar) um capítulo de minha fanfic ''X-Men: A Formação'', que é um ''remake'' de como surgiu a primeira equipe dos X-Men.
A fanfiction será postada no site All Time Fics, que é muito bom e só contém escritores e escritoras de primeira mão (exceto eu).
Quem quiser os trailers da fanfic:
  1. https://www.youtube.com/watch?v=pAbcLJJIH3Q
  2. https://www.youtube.com/watch?v=cNepBBv_erY 
O primeiro capítulo dessa história já foi postado aqui neste blog, que além de possuir os capítulos, trará informações sobre a fic e minhas opiniões sobre diversos assuntos.
Então é isso.
Adiós. 

Capítulo 1 Primeiro dia de aula.



P.O.V Jean.
-Jean, você precisa se tratar. –minha mãe cínica me perturbava.
-Mas pelo o que sei, não tenho nenhuma doença. –respondi a tudo aquilo que ela falava. –Isso é normal!
-Claro que não. Não é normal poder mexer tudo que quiser com apenas o pensamento. Vai por mim filha, precisa sim.
-Argh, coisa chata! –me retirei do quarto dela e fui para o meu, que era logo em frente. Sentei em minha cadeira e comecei a escrever em meu...Uma espécie de diário virtual. Logo depois me deitei e adormeci.
A noite passou rápida e aquilo que minha mãe tinha me falado não saía de modo algum de minha cabeça. Será que sou mesmo uma anormal da vida? Não, não posso pensar isso de mim mesma. Sou uma garota normal e feliz. Isso! Uma garota normal e feliz que sofre bullyng na escola por ser gótica...Que droga. Já caguei com os pensamentos felizes.
-Filha, vem para a cozinha tomar seu café da manhã! –meu pai berrava. Ok, não sou surda!
-Ta bom, já estou indo! Não sou surda não, ok? –gritei em resposta. Meu pai abre a porta de meu quarto.
-Falou alguma coisa, filha?
-Não! Quer dizer, sim. Falei para você parar de gritar, pois já estava indo para a cozinha tomar o café.
-Ué...-ele diz pensativo –Mas eu não gritei nada! Eu até ia passar aqui para te chamar. Você deve estar sonhando acordada. –falou rindo. Dou uma risadinha falsa e assim ele sai. O café pareceu normal e assim sigo para a escola. Que tédio! Primeiro dia de aula, tem como não odiar? Bom. Pelo menos vou ver meu namorado, Hank. Henry Hank Philip McCoy. Nos conhecemos há cinco anos, mas namoramos apenas há dois meses. Ele é um amor de pessoa! Pena que assim como eu, ele também sofre bullyng. Só que é o oposto de mim: é um gênio. E é por isso que sofre na escola...Ele é chamado de nerd e de cdf.
-Bom dia meu amor! –meu chuch..quer dizer, meu namorado falou para mim.
-Oi querido. –nos beijamos e em seguida nos direcionamos até a sala de aula. Me sento onde estava acostumada, que era atrás do nojento Scott Summers. Aquele garoto me dá anciã de vomito! Pena que Henry não está na mesma sala que eu, temos a mesma idade, porém ele é mais avançado.
-Hey, pensa rápido! –diz Scott que logo joga uma bola de papel em mim. Bom, pelo menos isso me ajudou, porque eu estava viajando no meio da aula.
-Me deixa em paz resto de aborto. –pedi com educação, o que eu não fazia todos os dias.
-Cuidado pessoal, ela ta invocadinha! –ele falou.
-Pare de me chamar de invocada! –me levantei apoiando os braços na mesa.
-Oxe...Tá doida! Não falei nada.
-Como não falou nada? Largue de ser idiota! Escutei muito bem você me chamar de ‘’invocadinha’’.
-Desculpa me meter, mas... Ele não falou nada mesmo não, Jean! –Bobby, um amigo meu, se intrometeu na conversa.
-Não, não desculpo! Vá pro seu canto que a conversa é entre eu e Scott!
-E entre eu também, não é senhora Grey? Vocês estão na minha aula! Vão os três para a diretoria, agora! –O professor fala. ARGH! Que bosta, hein? Primeira vez em minha vida que eu vou para a diretoria. Não quero nem saber a cara do diretor Roberto ao ver a gente logo no primeiro dia de aula.
-Já fizeram bagunça hoje?! Ta de brincadeira... –ele diz em um tom debochado.
-Eu não fiz nada! –Bobby fala.
-É verdade isso? –o diretor pergunta para o professor Michel.
-Não sei, só vi esse aí falando com os dois.
-Ele não fez nada. –afirmei. –Ele só falou que esse aí não disse nada. –me referi ao Scott.
-Hm...Então ta! Pode se retirar senhor Drake.
-Aqui é o papai que manda! –Bobby gritou.
-Oi?
-Oh..Não, nada não senhor Roberto. Fui! –num piscar de olhos ele não estava mais lá.
-Ah e senhor Summers. Desde o ano passado venho falando que é proibido usar óculos na escola. Pode tirar, por favor.
-Mas senhor...-Scott dizia. –Por favor! É o único utensílio que restou de meu pai.
-To nem aí, pode me dar. –eu não podia crer que acabara de escutar aquilo. Que homem mais sem educação! É o único acessório que ele conseguiu de seus pais...Não pude agüentar calada!.
-Escuta aqui senhor Roberto! –falei em um tom bastante...grosso. –Sabia que é bom respeitar os outros?
-Ah é, mocinha? Como se você estivesse me respeitando agora.
-Mas você desrespeitou o Scott e então merece o mesmo respeito que teve com ele! –Scott me olhou de uma forma estranha. ‘’Essa é mesmo a Jean Grey que estou acostumado a implicar?’’ Ele dizia com os olhos.
-Vou ligar agora mesmo para seus pais, garota!
-Pode ligar! Agora só me responda: o que falará para eles? Que eu exigi respeito à um colega meu?
-Hm, ér...Volte para a sala e não faça mais bagunça! Serve para os dois!
-Tudo bem. Será um prazer sair daqui! –Scott falou, mas ninguém reagiu, o que achei super estranho. No caminho para a sala, puxei assunto com ele.
-Você não teve medo de falar aquilo?
-Aquilo o quê?
-Aquilo...De ser um prazer sair da sala do diretor.
-Mas eu não falei isso...Pelo ao contrário, eu pensei!
-Ué..
-Bom, eu devo ter falado então e ninguém percebeu.
-Só eu.
-Isso.
-O que os dois estão de papinho aí? Posso saber? –o professor gritou.
-Não! –Scott respondeu baixo. Eu e ele rimos.
Finalmente tocou o tão esperado sino, o que significa que seria a hora do lanche. Aff, quer dizer, recreio. Fico puta da vida quando falam ‘hora do lanche é de criança’, não, não é. Se quiser, chamo de hora do lanchinho.
-Hey! –Hank me puxa pelo braço. –Como foram suas primeiras aulas?
-Um completo tédio. Fui para a sala do diretor por causa daquele Scott Summers.
-Poxa...E adivinha quem foi a primeira pessoa a conseguir resolver três contas de matemática em menos tempo?
-Hm...Você!
-Isso! Como você sabe?
-Eu li sua mente. –brinquei. –Agora vamos nos sentar?
-Vamos!
-Oi colega! –uma garota de trajes estranhos diz direcionando-se à mim.
-Desculpa...te conheço?
-Não, mas eu te conheço! Jean Grey né?
-Se me conhece, para quê perguntar meu nome?
-Ah, é você mesma. Então. Vim aqui para lhe dar um abraço!
-Oi?
-É que você parece minha irmã falecida...Posso te abraçar?
-Tão ta né... –me levantei e a abracei. Depois disso ela foi se sentar com um grupinho de garotas igual a ela. –É cada uma que me aparece.
-Pois é...-eu e Hank nos beijamos. Bobby surge do nada e se senta ao meu lado. Puta que pariu, sempre tem um para estragar o meu único momento de romance?
-Oi pessoinhas.
-Tinha que chegar agora, né Bobby?
-Se quiser eu volto mais tarde, desculpa... –ele diz se levantando.
-Não, agora que já estragou, fica. –puxei o braço dele.
-Ok. Mulher indecisa!
-Pois é. Nem sei como eu a aturo. –Hank comenta.
-Ih, é bullyng comigo agora é? –não devia ter aberto a boca. Só falar de bullyng, que chegam os malditos alunos da sala oito xingando Hank de gordo.
-Fala pançudo! –um deles começa a ‘brincadeira’.
-Não liga não, Hank.
-Ok, amor.
-Alá! A ruiva ta aí. Geral vem aqui! –o garoto chama os outros da ‘gangue’ dele. –Quer que a gente te chute? A gente chuta. –ele chega por trás de mim e POW. Um chute em minhas costas.
-Pôh, meu irmão! Perdeu o juízo? –Mc’coy se irrita. –Ela é uma mulher! –ele se levanta e pega o garoto pela camisa. Bobby, como sempre, sai correndo pra ficar atrás do banheiro. Ele sempre faz isso quando tem brigas.
-Hank, deixa ele.
-Deixa nada, ele te chutou!
-Mas era o que pedia naquele papelzinho que está nas suas costas! –o garoto ri. Eu passo as mãos em minhas costas e tem lá um papel escrito ‘CHUTE-ME.’ Com certeza foi a garota que me abraçou. Não me agüento. Levanto e com dor nas costas, vou até a mesa da menina.
-Oi. –falei.
-Belo chute, não?
-Verdade. Não gostaria de levar um igual?
-Ih...Sinto que o nível vai baixar aqui. Vamos sair meninas. –ela disse.
-Pois saiba que o nível já abaixou quando você entrou por aquela porta –falei apontando para a porta de entrada da escola. Ela me olha como se eu fosse a mãe dela dando bronca e segue andando. –Sua ridícula! –sem querer, faço um copo de coca-cola, umas fritas e um hambúrguer que tinha numa mesa perto de mim, flutuarem. Alguém coloca a mão em meu ombro.
-Se controle, filha. –uma voz angelical me falou. Me viro e dou de cara com minha mãe.
-Desculpa mãe. –faço tudo cair na mesa de novo. –Não consigo.
-Assim que eu soube que você foi para a sala do diretor, vim correndo.
-Ui, a mamãe veio salvá-la gente! –a garota ri. –Achei que essa porca fosse órfã. –Porca? Que coisa mais ridícula. Coisa esta que me tirou dos trilhos. Fui até a garota e dei um tapa naquela face horrível dela. Novamente o lanche começa a flutuar e assim que eu ia jogar nela, Scott aparece.
-Não Jean. Você vai acabar mais ainda com você mesma.
-Pelo menos eu acabo com ela.
-Mas não valerá a pena. Ela é só uma lesma.
-Mas...
-Seu namorado tem razão, filha. –minha mãe me consola.
-Namorado?!
-É. Não precisa ter vergonha! Obrigada por acalmá-la, Hank.
-De nada, tia. –Hã? Ele está fingindo que é meu...Ora! Em casa eu explico a ela. Espera...Ele me viu levitando o lanche? Putz! Se viu...Tenho que arrumar uma explicação pra ele.